Seja bem vindo!

A mais de 30 anos em prol do axé!

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Mediunidade - Desenvolvimento Mediúnico


Vamos observar alguns fatores de nossa atualidade junto às doutrinas e chegadas de entidades, hoje mais especificamente, falando do povo de Exú/Pombo Gira (Umbanda/Kimbanda).

Vejo muitos iniciantes com entidades nascendo já falando, dando consultas, bebendo, fumando, recebendo suas entidades em ambientes domiciliares, comerciais, dançando e cantando... Até que ponto isso está correto? Até onde é uma entidade de fato que está se manifestando? Até que ponto o dirigente espiritual da casa é responsável?

Bom, inicialmente, precisamos entender que existe um abismo muito grande, porém paralelo, entre o médium, o espírito e sua consciência. Toda entidade ao nascer, ela necessita de acompanhamento, até mesmo para se firmar no chão. Ao chegar, a entidade, a consciência e o médium entram em um processo que chamamos de desenvolvimento, onde ambos estarão na transição do conhecimento e do amadurecimento, para assim terem condições futura de trabalharem dentro da falange na qual o espírito pertence. Trabalharem??? Simm, no plural, pois um depende do outro para atingir o equilíbrio pleno, matéria, consciência e espírito caminham juntas.

Após esse período de desenvolvimento, que pode variar de 3 há 7 anos, onde a entidade terá dominado a matéria e a consciência, ela passará por testes, onde dirá se ela estará apta de fato. Estes testes não necessariamente são provas que agridem a matéria ou levam a paranormalidade. Um espírito pode provar sua evolução de muitas outras formas. E então assim, a entidade ganhará a sua liberdade para falar e fazer seu trabalho, sua magia, seja na caridade ou até mesmo na maldade. E logo em seguida, conforme sua evolução e assentamentos necessários, ganhar seu governo junto a casa de seu médium.

Mas é nesta hora onde o papel do dirigente espiritual entra em ação. Cabe a ele, somente a ele, passar toda essa doutrina e cuidado junto da entidade e do filho em questão, durante este longo período transitório. Caso contrário, a pessoa ficará perdida em meio a uma corrente de energias desconhecidas, oscilando entre matéria, consciência e entidade, dando espaço muitas vezes, para espíritos obsessores atuarem, trazendo prejuízos irreparáveis para a vida do médium desenvolvente. Onde acabará por muitas vezes se manifestando em ambientes e horas não propícias, falando coisas de seu subconsciente, achando que é vidência, buscando pontos fracos para avaliar e julgar situações em meio a ocasiões adversas. O médium acabará em plena desordem, ao ponto de onde um simples arrepio ou conflito pessoal ser motivo para manifestação da suposta entidade. Desencadeando uma série de comportamentos que não condizem com a doutrina da própria espiritualidade. O que por fim, acaba gerando total descrédito junto das pessoas mais próximas, servindo de chacota nas redes sociais junto aos diversos "grupos de marmoteiros" e, descrédito com seus irmãos de corrente. O médium acaba, por muitas vezes, abandonando a religião, sem saber onde errou.

Um bom axé a todos!

Pai Daniel de Oxum




*Imagem meramente ilustrativa, retirada da internet (Google).

Nenhum comentário:

Postar um comentário