Acredita-se que a força de culto e iniciação aos filhos de Ossain, no Batuque e Candomblé, tenha surgido a partir desta fusão com Vodun Agué. Pois em grande parte da Nigéria, não existe iniciados em Ossain e Aroní (Yourubás). Ambos são tido como espíritos guardiões, detentores dos segredos das folhas e ervas, onde os anciões que detém seus conhecimentos, fazem seu uso para ajudar sua comunidade e seus ritos. Ao contrário do Vodun Agué (Jejê/Fon), que tem seus vodunsis (iniciados/consagrados).
Tornando assim, Ossain no Batuque, o mestre e detentor dos segredos das folhas e ervas, onde traz junto de sua inseparável cabaça (àkerègbè). É o curandeiro, feiticeiro solitário, provedor de fartura e abundância, para aqueles que buscam seu auxílio. Sua importância é fundamental nos ritos africanos, desde um simples ritual de iniciação até o assentamento de um Orixá começa com a licença e o uso de suas ervas. Liberando as propriedades mágicas das folhas nos rituais dos Orixás. Com influência do Vodun Agué, Ossain rege a agricultura. No orumalé divide com Xapanã/Sapaktá o axé sobre a saúde física e as deformidades, o que lhe concedeu o título de "médico dos Orixás". Já com Oxum Demum/Ademum/Ìjimu, divide o axé sobre a riqueza do dinheiro de papel e a abundância. Não confundir com moeda (aço) corrente! O coqueiro é a árvore consagrada a este Orixá, bem como, o cágado, a tartaruga e o galo polaco/pescoço pelado são seus animais sincretizados. Seu dia da semana é segunda-feira e sua cor é o verde e amarelo.
Ewé ô - Ewé assá! Ossain! Ewé ô Aroní! Ewé ô Agué!
Axé, Pai Daniel de Oxum.
*imagens meramente ilustrativas, retiradas da internet (Google).
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